domingo, 8 de maio de 2011

Dia das mães com o leãozinho.

Hoje o Pierre teve um dia bem divertido pra ele. Primeiro tomou um banho beeem gostosao, pois uma prima minha que trabalhou muito tempo em pet shop, veio dar umas dicas de banho que nem eu, aprendiz de vet, imaginava. Ficou lindão e cheirosão. Depois ficou o dia inteiro pulando e comendo tomates (que por incrivel que pareça, é uma das comidas preferida dele... fica louco quando sente o cheiro).
Depois fomos pra paça, tomar agua de coco com um amigo meu que mora no Rio e veio passar o dia das mães. Eles ficaram amigões. Voltou pra casa mortinho, nem quis saber de brincar mais.
Foi um dia das mães bem gostoso pra mim, e pra ele.
Aaah, e parabéns pra todas as mamães... de humanos e de outras espécies.

Aiin, que delicia de agua!

Aah, acho que vou comer esse coco todo sozinho.

Nossa, que cachorrinha linda passando. Hi hi hi.

Parabéns pelo seu dia, mamis!

Esse moleque aí é gente boa!

Para de me apertar, mãe!

Eu to tranquilão.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Das lembranças que eu trago na vida, vc é a saudade que eu gosto de ter. Só assim, sinto vc perto de mim outra vez...

É exatamente por causa da história que vou contar que esse blog existe.  Pra não repetir o mesmo erro de não ter fotos de todas as fases da vida do meu cachorrão.

Vou começar o post comum conto.
 Eis que em meados de julho de 2000, no interior de Minas, havia uma garotinha de 9 anos. Diziam que ela tinha hábitos muito peculiares no que se diz respeito aos animais, principalmente quando se tratava de cachorros. Abraçava, beijava e até chegava a rolar com eles no chão. A menina em questão fez uma viagem de férias para a casa dos avós, tb na graciosa Minas Gerais e fora chamada até a casa de um tio para conhecer um filhote que retornaria  com ela. Chegando ao local, ela se depara com duas filhotinhas... uma boxer linda, com a pelagem preta com branco, forte, vistosa, alegre e uma outra cadelinha magra, desengonçada, de uma raça que ela ainda não conhecia. À primeira vista, ficou encantada com a boxer, mas o que realmente a conquistou foi o carinho que a cachorrinha, até então rejeitada, fez questão de demonstrar. Foi amor ao primeiro toque. A garota nem sequer imaginava, mas aquele momento, como pouquíssimos, nunca sairia de sua mente, e aquela cachorrinha magricela, da raça Pointer Inglês, seria um dos maiores amores da sua vida.
=)



Semana passada, dia vinte e seis de abril, seria aniversario de 11 anos da Uny se ela ainda estivesse presente.
Mas hoje não quero falar sobre sua partida, nem sobre o enorme vazio que foi deixado quando partiu, vazio este, que nunca será preenchido totalmente.  Hoje prefiro falar somente sobre o grande exemplo que foi , e ainda é, pra mim.
A Uny fez parte de uma época muito importante da minha vida. Participou de uma transição difícil, esteve comigo em momentos complicados e foi presente nas minhas maiores realizações.
Não foram poucas as vezes em que me consolei  apenas com a presença da minha florzinha, ou que só tinha a ela pra me ouvir contar sobre alegrias.
Foi ao lado dela que brinquei na infância e depois me transformei em mulher. Sofri por amores perdidos... comecei, vivi e terminei relacionamentos importantes e logo depois, brindei minha liberdade, dizendo que ninguém no mundo se comparava a ela. A Uny conheceu e aprovou a maioria dos meus amigos que levarei pra vida inteira. Estava deitada sob os meus pés quando vimos meu nome na lista de aprovados da universidade e lambeu minhas lágrimas de frustração quando tudo não saiu como o planejado.
Passei várias e várias horas da minha vida só fazendo cafuné no meu sorvetinho de flocos (apelido dado devido a pelagem) e fico orgulhosa em dizer que foram as horas mais produtivas que tive. Quando ficava um período maior de tempo longe dela, chegava em casa cantando ”um anjo do céu, que trouxe pra mim, é a mais bonita, a jóia perfeita, que é pra eu cuidar, que é pra eu amar...”. Me lembro perfeitamente a sensação quando a abraçava, sempre que fecho os olhos e me recordo, é como se sentisse o toque novamente. Aaah, e que delicia de abraço, o melhor que eu já experimentei.
Quando eu precisava viajar sem ela, ligava em casa todos os dias, e antes mesmo de perguntar pela família, minha preocupação era a nega.
Foi o meu maior amor e hoje é minha maior saudade. Dizem que só se percebe o verdadeiro valor de algo, quando se perde, mas engraçado... eu sempre soube o quanto a Uny significava pra mim. Não teve um dia sequer que não demonstrei meu amor.
Minha bebezoca viveu 9 anos comigo. Morreu por erro médico e até hoje me sinto impotente quando penso que não pude fazer nada e que em mais alguns anos eu poderia ter evitado o acontecido.
A Uny me tornou mais humana, me tornou uma pessoa melhor, fez com que minhas preocupações se perdessem ao olhar dentro daqueles olhinhos cor de mel. Foi um exemplo de compreensão, de carinho, de paciência e principalmente de amor incondicional.
Me amou e foi amada de uma forma inexplicável. Quando partiu, levou um pedaço de mim e hoje só me resta a lembrança e a inútil vontade de pedir pro tempo voltar atrás.
Termino meu post com a ilustre presença de uma letra do Vinicius de Moraes, pq sempre que ouço Samba em Prelúdio, a primeira imagem que vem a minha cabeça, é a da Uny me pedindo um carinho.

“Eu sem você não tenho porque, porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz, jardim sem luar
luar sem amor, amor sem se dar
E eu sem você,sou só desamor
um barco sem mar, um campo sem flor
Tristeza que vai,tristeza que vem
Sem você meu amor eu não sou ninguém
Ah que saudade, que vontade de ver renascer nossa vida
Volta querida,os meus braços precisam dos teus
Teus abraços precisam dos meus
Estou tão sozinha,tenho os olhos cansados de olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você meu amor eu não sou ninguém”






Gostosa!


Ate parece um golden quando o assunto é agua.

Namorando.

Nick, filhinho da Uny.